Escândalo de Liberação Ilegal de Veículos na SMTT em São Luís parece cair no Esquecimento do Vereador Autor da Convocação do Secretário

Secretário da SMTT acu­sa­do de ben­e­fi­ciar ami­gos e apadrin­hados políti­cos; Vereador con­vo­ca esclarec­i­men­tos não aten­di­dos.

Uma série de lib­er­ações de veícu­los ile­gais por parte do secretário da Sec­re­taria Munic­i­pal de Trân­si­to e Trans­portes (SMTT), Diego Rodrigues, está cau­san­do indig­nação e ques­tion­a­men­tos na admin­is­tração munic­i­pal da cap­i­tal maran­hense. As acusações envolvem favorec­i­men­tos a ami­gos e apadrin­hados políti­cos, levan­do o vereador Raimun­do Pen­ha a tomar medi­das para esclare­cer a situ­ação.

O vereador Raimun­do Pen­ha, através do Requer­i­men­to n° 993/23, con­vo­cou o tit­u­lar da SMTT para prestar esclarec­i­men­tos em uma sessão mar­ca­da para o dia 11 de jul­ho, às 10 horas. Entre­tan­to, no horário agen­da­do, o secretário não com­pare­ceu, ale­gan­do uma reunião com agentes de trân­si­to como moti­vo. Ele se com­pro­m­e­teu a com­pare­cer per­ante os vereadores em um pra­zo de 15 dias.

No entan­to, no dia em que esta­va pre­vista sua pre­sença na Câmara Munic­i­pal de São Luís, o secretário anun­ciou sur­preen­den­te­mente o cumpri­men­to de uma lei pro­pos­ta pelo próprio vereador Pen­ha. A lei deter­mi­na­va o fun­ciona­men­to da SMTT para a lib­er­ação de veícu­los apreen­di­dos nos finais de sem­ana.

Após mais de 30 dias da con­vo­cação, o secretário não cumpriu o pra­zo por ele mes­mo pro­pos­to para com­pare­cere prestar esclarec­i­men­tosna Câmara­Mu­nic­i­paldeSão Luís. Nesse meio tem­po, o vereador Raimun­do Pen­ha teve suas deman­das aten­di­das na pas­ta, incluin­do a implan­tação de uma nova lin­ha de ônibus na Aveni­da Quar­to Cen­tenário, medi­da que foi comem­o­ra­da pelo edil.

A situ­ação lev­an­ta ques­tion­a­men­tos sobre a inte­gri­dade da admin­is­tração munic­i­pal e a eficá­cia dos mecan­is­mos de fis­cal­iza­ção. Enquan­to algu­mas pes­soas influ­entes têm seus veícu­los lib­er­a­dos a qual­quer hora do dia, inclu­sive nos finais de sem­ana, tra­bal­hadores comuns con­tin­u­am sofren­do com a apreen­são de seus veícu­los dev­i­do à impos­si­bil­i­dade de arcar com as taxas e mul­tas de trân­si­to.