Em entrevista exclusiva ao Jornal O Imparcial nesta terça-feira (11), o vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), confirmou publicamente sua pré-candidatura ao Governo do Estado em 2026. Durante o bate-papo conduzido pelo jornalista Raimundo Borges, Camarão falou sobre sua trajetória política, a retomada dos “Diálogos pelo Maranhão”, sua relação com o presidente Lula e os planos para o futuro do Estado.
O vice-governador relembrou o caminho percorrido até chegar ao cargo atual e destacou sua experiência à frente de importantes pastas da administração estadual. “Eu sempre exerci cargos técnicos, eu nunca tinha sido filiado a partido político. Eu quis entrar para a política para defender um legado. Tive a oportunidade, durante o governo Flávio Dino, de conhecer todos os 217 municípios, entregando escolas dignas, quadras, bibliotecas, poços, escola em tempo integral e isso me fez conhecer o Maranhão de verdade”, afirmou.
Felipe também anunciou a continuidade dos “Diálogos pelo Maranhão”, movimento político iniciado em 2013 pelo então pré-candidato ao governo e hoje ministro do STF, Flávio Dino. Segundo ele, a iniciativa marca a volta de um debate programático e participativo sobre o futuro do Estado. “Estou fazendo o Diálogos pelo Maranhão porque a nossa pré-candidatura tem projeto do Maranhão com direitos para todo mundo, para todas as famílias”, ressaltou.
O petista enfatizou que sua candidatura não é resultado de acordos políticos, mas sim de um projeto coletivo alinhado com o projeto nacional do presidente Lula. “O meu projeto é o projeto do Lula. Eu sou do time do presidente Lula. É garantir que o PT finalmente tenha condições de governar o Maranhão. Mesmo com Lula vencendo todas as eleições no Estado, o partido jamais governou o Maranhão. Em 2026, queremos mudar essa história e dar a Lula um palanque forte aqui”, destacou.
Questionado sobre sua condição de vice-governador cargo que não exige renúncia para disputar outro posto eletivo , Felipe Camarão foi categórico ao afirmar que permanecerá no mandato até o fim. “Não existe nenhuma possibilidade de eu renunciar. Não estou na política para fazer conchavo ou familismo político. Estou por um projeto político para o Maranhão, que represente acesso a mais direitos, geração de renda e educação de qualidade”, concluiu, veja a entrevista :
