O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito de Barra do Corda (MA), Rigo Teles, e outros quatro indivíduos devido a suspeitas de irregularidades em uma licitação para alugar equipamento usado em exames de covid-19. As investigações apontaram direcionamento da licitação para a empresa G. Maciel Andrade Laboratório e um superfaturamento do contrato em mais de 12 vezes, causando prejuízos de mais de R$ 341 mil aos cofres públicos. Três servidores públicos e o proprietário da empresa também estão envolvidos nas alegações.
A investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que o valor pago pela locação do equipamento em Barra do Corda era muito superior ao custo de compra do equipamento novo. Além disso, foram encontrados indícios de que a empresa se adequou ao objeto do contrato às vésperas da licitação, levantando suspeitas de direcionamento. As sanções para atos de improbidade administrativa incluem ressarcimento integral do dano, perda da função pública, pagamento de multa, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais em caso de condenação.