Mais um contrato suspeito no colo de Braide

Mais um contrato suspeito no colo de Braide

 

Após a insta­lação da CPI dos con­tratos para inves­ti­gar acor­dos sus­peitos com um ami­go de lon­ga data, o prefeito Eduar­do Braide (PSD) se vê no cen­tro de mais uma inves­ti­gação, des­ta vez envol­ven­do a empre­sa Max­tec.

A com­pan­hia é respon­sáv­el por serviços de limpeza, con­ser­vação, asseio e des­ti­nação de resí­du­os e virou alvo do Inquéri­to Civ­il n.º 000103–509/2021, instau­ra­do pela pro­mo­to­ra de Justiça da Defe­sa do Patrimônio Públi­co e da Pro­bidade Admin­is­tra­ti­va, Adélia Maria Souza Rodrigues Morais.

Presta­do­ra de serviço des­de 2021, a Max­tec já rece­beu R$ 68,7 mil­hões da admin­is­tração munic­i­pal des­de então. A sus­pei­ta a ser apu­ra­da pela inves­ti­gação é de impro­bidade admin­is­tra­ti­va.

Além do escrutínio dos inves­ti­gadores, a presta­do­ra de serviço tam­bém enfrenta acusações de 674 porteiros que tra­bal­havam para a Sec­re­taria Munic­i­pal de Edu­cação (Semed). Os profis­sion­ais alegam ter sido demi­ti­dos sem rece­berem os dire­itos tra­bal­his­tas dev­i­dos.

Enquan­to a ação corre na Justiça, o sindi­ca­to da cat­e­go­ria (Sind­vi­gias) ale­ga que a empre­sa ten­ta fechar um acor­do para que os profis­sion­ais não rece­bam mul­tas nem avi­so prévio.

Como já virou praxe, as inves­ti­gações e ações tra­bal­his­tas rela­cionadas à admin­is­tração de Braide cor­rem sem que o chefe do Exec­u­ti­vo munic­i­pal dê qual­quer esclarec­i­men­to públi­co sobre as sus­peitas que pairam sobre si.

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