Fernando Sarney  pede anulação de acordo que mantém Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF

Fernando Sarney pede anulação de acordo que mantém Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF

 

O vice-pres­i­dente da Con­fed­er­ação Brasileira de Fute­bol (CBF), Fer­nan­do Sar­ney, pro­to­colou nes­ta quar­ta-feira um pedi­do ao Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) para sus­pender ime­di­ata­mente o acor­do que garan­tiu Ednal­do Rodrigues na presidên­cia da enti­dade. Segun­do Sar­ney, a assi­natu­ra do Coro­nel Nunes, um dos sig­natários do doc­u­men­to, foi fal­si­fi­ca­da, o que, segun­do ele, com­pro­m­ete a val­i­dade jurídi­ca do acor­do homolo­ga­do pelo STF.

A petição afir­ma que há provas robus­tas indi­can­do a fal­si­dade da assi­natu­ra de Antônio Car­los Nunes de Lima, o Coro­nel Nunes, ex-pres­i­dente da CBF. “(Fer­nan­do Sar­ney) pede que (o STF) sus­pen­da ime­di­ata­mente os efeitos do acor­do ora impug­na­do por sim­u­lação de negó­cio jurídi­co”, apon­ta o doc­u­men­to. Caso o STF acate o pedi­do, a Corte dev­erá voltar a anal­is­ar a legit­im­i­dade da per­manên­cia de Ednal­do Rodrigues no car­go.

O pedi­do de Sar­ney tam­bém ques­tiona a lim­i­nar expe­di­da pelo min­istro Gilmar Mendes, que em janeiro de 2024 recon­duz­iu Ednal­do à presidên­cia com o argu­men­to de evi­tar punições esporti­vas ao Brasil. A ação inten­si­fi­ca a dis­pu­ta inter­na no alto escalão da CBF, que já dura mais de três anos, des­de a eleição de Ednal­do em 2022, alvo de con­tes­tação judi­cial no Tri­bunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Além de Sar­ney, o acor­do foi assi­na­do por out­ros diri­gentes e pela Fed­er­ação Mineira de Fute­bol, em ten­ta­ti­va de encer­rar a crise insti­tu­cional. Porém, a rev­e­lação de que uma das assi­nat­uras pode ter sido fal­si­fi­ca­da rea­cen­deu a con­tro­vér­sia e lev­ou à nova ofen­si­va jurídi­ca. A dep­uta­da fed­er­al Daniela Carneiro tam­bém entrou com pedi­do semel­hante ao STF nes­ta sem­ana.

Fer­nan­do Sar­ney, que atual­mente é vice-pres­i­dente da enti­dade até 2026, rompeu politi­ca­mente com Ednal­do Rodrigues e não inte­grou a cha­pa reelei­ta para o manda­to seguinte, de 2026 a 2030. Com o novo capí­tu­lo da crise, o STF, por meio do min­istro Gilmar Mendes, anal­is­ará os doc­u­men­tos e petições apre­sen­ta­dos, poden­do reabrir o caso que pare­cia encer­ra­do em fevereiro deste ano.

Fonte: GE

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