Rodoviários mantêm operação tartaruga em protesto contra demissões de cobradores, que vão contra compromissos anteriores
O contrato celebrado entre o Município de São Luis e as Concessionárias que operam o Sistema de Transporte Coletivo de São Luís tem gerado polêmica devido à demissão de cobradores de ônibus, que só pode ocorrer com autorização do Prefeito Eduardo Braide ou do Secretário da SMTT, Diego Rodrigues.
De acordo com o trecho do contrato em questão, na cláusula 11 está claro: “11.1.1. Resguardados os requisitos operacionais mínimos estabelecidos neste CONTRATO e desde que autorizado pelo PODER CONCEDENTE, poderá a CONCESSIONÁRIA implementar política própria de recursos humanos, inclusive no tocante composição da tripulação embarcada, de forma a racionalizar a organização operacional dos serviços”
Essa cláusula estabelece que qualquer modificação na composição da tripulação embarcada, incluindo retirada dos cobradores de ônibus, só pode ser realizada com a autorização da SMTT, que é o poder concedente. Portanto, segundo o contrato a prefeitura tem que autorizar essas demissões, então o prefeito Braide através do secretário Diego Rodrigues, permitiu que houvessem as demissões dos cobradores.
A situação provocou a insatisfação do Sindicato dos Rodoviários, que anunciou uma paralisação de advertência programada para amanhã dia 19 de outubro, em frente ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição, no bairro Monte Castelo, a partir das 15 horas. Os manifestantes planejam seguir em direção ao Anel Viário, no centro de São Luís. As demissões contradizem um compromisso anterior da classe patronal, gerando frustração entre os rodoviários.
Além disso, os trabalhadores expressam descontentamento com o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Diego Rodrigues, alegando que seus ofícios e suas preocupações não foram devidamente atendidas, o que intensifica a tensão entre as partes envolvidas.
Em tempo : O prefeito Braide dizia está do lado dos motoristas e cobradores…