Analfabetismo cai no Maranhão e tem a menor taxa dos últimos 12 anos

Analfabetismo cai no Maranhão e tem a menor taxa dos últimos 12 anos

Dados do Cen­so Demográ­fi­co de 2022, divul­ga­dos pelo Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Estatís­ti­ca (IBGE), nes­ta sex­ta-feira (17), mostram que, em 2010, a taxa de anal­fa­betismo de pes­soas de 15 anos ou mais no Maran­hão chegou a 20,8%. Em 2022, o número baixou para 15,5%, a menor taxa nos últi­mos 12 anos. A taxa de alfa­bet­i­za­ção do mes­mo grupo etário tam­bém avançou no esta­do, chegan­do a 84,95%.

“Sem­pre que deparo com ess­es números ten­ho a certeza de que pre­cisamos mel­ho­rar os nos­sos índices edu­ca­cionais, mas ao mes­mo tem­po fico otimista porque perce­bo que as ações exe­cu­tadas pelo Gov­er­no do Esta­do, no sen­ti­do de avançar na alfa­bet­i­za­ção das pes­soas e tam­bém com­bat­er o anal­fa­betismo, estão sendo pos­i­ti­vas. Ess­es números têm um sig­nifi­ca­do valioso e seguire­mos com ações efe­ti­vas para mel­ho­rar cada vez mais a edu­cação do nos­so esta­do. Em breve ter­e­mos novas con­quis­tas”, ressaltou o vice-gov­er­nador e secretário de Esta­do da Edu­cação, Felipe Camarão.

Na taxa de alfa­bet­i­za­ção, o Maran­hão tem municí­pios em destaque, como São Luís, com taxa de 96,01%; Imper­a­triz (93,22%); Bal­sas (91,59%) e São Pedro dos Crentes (91,07%). Segun­do os dados do IBGE 2022, a taxa de alfa­bet­i­za­ção indí­ge­na no Maran­hão tam­bém avançou, chegan­do a 72,56%.

No país, os dados do Cen­so 2022 mostram que, dos 163 mil­hões de pes­soas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 mil­hões sabi­am ler e escr­ev­er um bil­hete sim­ples e 11,4 mil­hões não sabi­am. Assim, a taxa de alfa­bet­i­za­ção para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de anal­fa­betismo foi de 7,0%. No Cen­so 2010, as taxas de alfa­bet­i­za­ção e anal­fa­betismo eram de 90,4% e 9,6%.

Out­ro dado impor­tante mostrou que no país todos os gru­pos etários tiver­am que­da na taxa de anal­fa­betismo. Em 2022, o grupo mais jovem de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de anal­fa­betismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais per­maneceu com a maior taxa de anal­fa­betismo (20,3%), mas teve a maior que­da em três décadas, pas­san­do de 38,0% em 2000, para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022, uma redução de 17,7 p.p. des­de 2000 (que­da de 46,7%).

As pes­soas de cor ou raça bran­ca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiver­am as menores taxas de anal­fa­betismo, 4,3% e 2,5%, respec­ti­va­mente. Já as pes­soas de cor ou raça pre­ta, par­da e indí­ge­na do mes­mo grupo etário tiver­am taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respec­ti­va­mente.

As taxas de anal­fa­betismo de pre­tos e par­dos são mais que o dobro das dos bran­cos, e a de indí­ge­nas é quase qua­tro vezes maior. No entan­to, de 2010 para 2022, a difer­ença entre bran­cos e pre­tos caiu de 8,5 para 5,8 p.p. e a van­tagem tam­bém ficou menor em relação a par­dos (de 7,1 p.p. para 4,3 p.p.) e indí­ge­nas (de 17,4 p.p. para 11,7 p.p.)

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