Abandono de Braide à periferia interdita ponte e provoca morte

Abandono de Braide à periferia interdita ponte e provoca morte

 

Anun­ci­adas aos qua­tro can­tos, as inter­venções do pro­gra­ma “Trân­si­to Livre” são ven­di­das como a grande solução dos numerosos prob­le­mas de mobil­i­dade da cap­i­tal, mas a atu­ação munic­i­pal tem se mostra­do, no mín­i­mo, lim­i­ta­da.

Enquan­to a parte nobre da cidade é agra­ci­a­da com obras inau­gu­radas com pom­pa, como o Trapézio do Cal­hau, a parte mais pop­u­lar é esque­ci­da. Um exem­p­lo é a ponte entre a Vila Palmeira e o Bequimão, na qual a prefeitu­ra real­iza obras após ser con­de­na­da pela justiça há dois anos. O local tem severos danos estru­tu­rais e chega­va a tremer com a pas­sagem de veícu­los, incluin­do ônibus.

Com a gravi­dade da situ­ação, a solução foi inter­di­tar a estru­tu­ra às pres­sas, inter­rompen­do uma rota alter­na­ti­va impor­tante entre os dois lados do Rio Anil e sobre­car­regan­do ain­da mais a Ponte do Caratatiua, que já sofre com lentidão durante a maior parte do dia.

Já no Ange­lim, a omis­são do poder públi­co resul­tou em morte. Daniel Gonçalves de Sousa, de 66 anos, foi encon­tra­do por moradores em um cór­rego na Rua Tar­quínio Lopes. Ele teria escor­re­ga­do e caí­do na rua, indo parar den­tro do cór­rego, que é alvo de recla­mações dos moradores há anos pela fal­ta de estru­tu­ra.

Sem estru­tu­ra, a área mais humilde da cidade obser­va de longe out­ras inter­venções serem anun­ci­adas no eixo Holan­deses-Renascença, para que os ricaços não fiquem para­dos no trân­si­to, nem cor­ram o risco de sofr­erem danos aos seus car­rões.

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