O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na tarde deste domingo (22), deixou uma tragédia marcada por mortes, desaparecidos e críticas à gestão pública. A estrutura, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, cedeu enquanto três caminhões trafegavam pelo local. Entre as vítimas fatais está Alana, uma jovem de 25 anos, que conduzia uma moto no momento do acidente. Outras duas pessoas foram resgatadas com vida e cinco seguem desaparecidas.
Em meio ao caos, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, foi confrontado por populares durante visita ao local. Em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, um homem, supostamente familiar de uma das vítimas desaparecidas, questiona o governador com tom de indignação: “Por que só agora a atenção para a ponte? O que vai ser feito?”. A pressão popular se soma a acusações de negligência na manutenção da infraestrutura, considerada por muitos um problema conhecido, mas ignorado ao longo dos anos, veja o vídeo :
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou que o vão central da ponte, com 533 metros de extensão, foi o ponto de colapso, mas as causas exatas ainda serão investigadas. Especialistas apontam que a deterioração estrutural já havia sido relatada, o que intensifica as críticas à falta de ações preventivas. A interdição total do trecho causará impactos significativos no trânsito e na economia local, ampliando as consequências da tragédia.