Em uma decisão polêmica, o juiz de primeiro grau de Caxias, Antônio Manuel Araújo Velôzo, recusou reconhecer a quitação eleitoral da candidata à prefeita de São João do Sóter, Luíza Moura. Seus advogados afirmam ter apresentado todas as provas nos autos, incluindo decisões do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que anularam reprovações de contas anteriores. Além disso, duas ações rescisórias, julgadas no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) e no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF‑1), já haviam revertido situações desfavoráveis à candidata, fortalecendo sua defesa.
A decisão gera estranheza e levanta questionamentos sobre o rigor do magistrado local, especialmente com base em precedentes favoráveis à candidata em outras instâncias judiciais. A expectativa é que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deem a palavra final sobre a elegibilidade de Luiza, permitindo sua candidatura. A tensão política cresce, com a população aguardando uma definição que pode mudar os rumos da disputa.
A atual prefeita e sua candidata, Lacerda, parecem temer o retorno de Luiza, que, segundo rumores, teria sido peça chave na ascensão política de ambas. Em 2020, Luiza foi afastada da disputa, mas seus apoiadores acreditam que, em 2024, a situação será diferente, com uma vitória anunciada nos tribunais e nas urnas: