Os usuários do transporte alternativo na Região Metropolitana de São Luís estão revoltados com o aumento de 25% nas tarifas das vans, enquanto a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) mantém silêncio sobre a situação. O reajuste foi imposto sem aviso prévio e sem qualquer mudança oficial nas tabelas de preços do transporte semiurbano regulado pelo órgão. Para muitos passageiros, o aumento pesa no bolso e reflete a falta de fiscalização eficiente por parte das autoridades.
Criada em 2015 na gestão de Flávio Dino, a MOB tem a missão de regular e fiscalizar o transporte público no estado, mas vem sendo acusada de omissão e falta de transparência. Recentemente, sob a gestão de Adriano Sarney, a agência autorizou um aumento nas tarifas intermunicipais, decisão que foi revogada pelo governador Carlos Brandão após forte repercussão negativa. Apesar da revogação oficial, usuários denunciam que, na prática, as passagens continuaram com os preços elevados em várias localidades.
O aumento atinge especialmente as vans que operam entre São Luís e cidades da Baixada Maranhense e do Litoral Ocidental. Passageiros reclamam que os preços subiram sem justificativa, enquanto o serviço continua precário. O mesmo cenário se repete nas linhas que ligam os municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar à capital, onde a tarifa foi reajustada de R$ 4,00 para R$ 5,00, sem qualquer posicionamento oficial da MOB para coibir a cobrança abusiva.
Além das denúncias sobre os aumentos irregulares, circulam suspeitas de favorecimento à empresa que opera a rodoviária de São Luís. Há indícios de que decisões da MOB beneficiam determinados grupos econômicos em detrimento dos usuários do transporte público. Nossa equipe de reportagem investigará essas suposta alegações , inclusive já fizemos algumas postagem sobre a empresa baiana que opera o terminal rodoviário de São Luís , em matérias futuras, traremos à tona possíveis supostas irregularidades na operação da rodoviária de São Luís .