O Maranhão registrou um superávit de aproximadamente R$ 5 bilhões em 2024, com arrecadação de R$ 31,6 bilhões frente a uma previsão de R$ 26,6 bilhões em receitas correntes na LOA. Mesmo assim, o governo Carlos Brandão enviou à Assembleia Legislativa um pedido de empréstimo de R$ 1,9 bilhão — valor próximo a R$ 2 bilhões — sem deixar claro o destino detalhado dos recursos.
A justificativa do governo não convence setores da sociedade e especialistas em finanças públicas, que questionam como um estado que bate recordes de arrecadação, inclusive com aumento da alíquota do ICMS de 22% para 23% — uma das mais altas do Brasil — ainda precisa recorrer a novos empréstimos. A alta carga tributária tem impactado diretamente o bolso da população maranhense, enquanto o governo aumenta seu caixa.
A pergunta que fica é: se houve superávit, para onde foi o dinheiro? E se esse recurso não existe mais, o governo estaria praticando uma espécie de “pedalada fiscal”? Ou pior: esse dinheiro estaria sendo usado, de forma disfarçada, para promover politicamente o sobrinho de Brandão, que já articula sua campanha escancaradamente ? A falta de transparência alimenta suspeitas e escancara o uso político da máquina pública em pleno ano pré-eleitoral, sendo que órgãos fiscalizadores ficam em um silêncio sepulcral, veja o documento que prova o superávit:
O TCE é presidido por outro sobrinho do governador …