Em decisão urgente, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) ordenou a retirada de publicações consideradas difamatórias contra um pré-candidato nas eleições de 2026. O conteúdo, divulgado por um blogueiro, incluiria prints de conversas privadas supostamente machistas, compartilhados sem autorização e sem comprovação de autenticidade. O juiz concedeu tutela provisória para evitar danos irreparáveis à imagem do político.
O agravante alega que as postagens foram feitas de má-fé, com o objetivo claro de prejudicar sua carreira política em um período sensível. Ele argumenta que o material divulgado não apresenta elementos como número de contato, data ou cadeia de custódia, o que levantaria dúvidas sobre sua veracidade. Além disso, sustenta que a exposição viola sua privacidade e intimidade, direitos protegidos constitucionalmente.
O magistrado destacou que a liberdade de expressão não é absoluta e deve ser ponderada frente ao direito à honra e à imagem. Citando jurisprudência do STF e de outros tribunais, a decisão ressaltou o risco de dano irreversível devido à rápida disseminação do conteúdo nas redes sociais. O blogueiro foi intimado a remover as publicações em 24 horas, sob multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento.
A corte, no entanto, limitou o alcance da medida, esclarecendo que o réu não pode ser obrigado a retirar conteúdo de terceiros. Também negou a intimação via WhatsApp por falta de comprovação da autenticidade do contato, determinando que a notificação seja feita por oficial de justiça. O caso seguirá para análise de mérito posteriormente.
A decisão reacende o debate sobre o equilíbrio entre liberdade de imprensa e proteção à honra, especialmente em contextos eleitorais. Especialistas apontam que casos como este tendem a se multiplicar com a proximidade das eleições, exigindo maior rigor na apuração de conteúdos divulgados como “virais” nas redes sociais
Em tempo : o mais estranho disso tudo é a certeza que a deputada tem que essa fake é real , tá parecendo tudo orquestrado …
E mais : o vigarista ainda é suspeito de agir como falso médico no interior do Maranhão , provavelmente a mando de quem encomendou a fake News …
veja a decisão :Decisão em primeiro grau