Governo do Maranhão sob Suspeita: Empresa é Acusada de Comandar Esquema de Corrupção em Terminal Rodoviário

Governo do Maranhão sob Suspeita: Empresa é Acusada de Comandar Esquema de Corrupção em Terminal Rodoviário

 

Um novo escân­da­lo de cor­rupção pode estar prestes a explodir no Maran­hão, envol­ven­do um órgão do Gov­er­no do Esta­do e sus­peitas de irreg­u­lar­i­dades no Judi­ciário. Denún­cias apon­tam que uma empre­sa baiana estaria sendo ben­e­fi­ci­a­da ile­gal­mente na admin­is­tração do Ter­mi­nal Rodoviário de São Luís, enquan­to uma con­cor­rente maran­hense, vence­do­ra de lic­i­tação, é man­ti­da à margem por meio de manobras judi­ci­ais e pressões políti­cas. O caso, que já dura seis anos, lev­an­ta questões sobre a inte­gri­dade de autori­dades e a influên­cia de gru­pos econômi­cos no esta­do.

Lic­i­tação Ven­ci­da, Mas Justiça Igno­ra­da

Há seis anos, uma empre­sa maran­hense venceu a lic­i­tação para admin­is­trar o Ter­mi­nal Rodoviário de São Luís. No entan­to, uma lim­i­nar con­ce­di­da pelo Judi­ciário per­mi­tiu que a empre­sa baiana, ini­cial­mente desclas­si­fi­ca­da, con­tin­u­asse operan­do no local sob um con­tra­to precário. Ape­sar de a empre­sa maran­hense ter obti­do vitórias em todas as instân­cias judi­ci­ais, a decisão nun­ca foi efe­ti­va­da, lev­an­tan­do sus­peitas de inter­fer­ên­cias políti­cas e judi­ci­ais. Segun­do fontes, “há uma rede de pro­teção” que impede o cumpri­men­to das decisões favoráveis à empre­sa local.

Propinas, Trá­fi­co de Influên­cia e Bene­fí­cios Ile­gais

Denún­cias de empresários, per­mis­sionários e advo­ga­dos rev­e­lam um esque­ma com­plexo de cor­rupção den­tro do órgão estad­ual respon­sáv­el pela mobil­i­dade. Entre as acusações estão o paga­men­to de propinas a fis­cais, advo­ga­dos e altos fun­cionários do órgão, a ven­da irreg­u­lar de lin­has de trans­porte e a con­cessão de bene­fí­cios a autori­dades, como via­gens, hospeda­gens e até a aquisição de bens de luxo, como lan­chas e jet skis. Além dis­so, há relatos de que espaços den­tro da rodoviária estari­am sendo com­er­cial­iza­dos ile­gal­mente, com val­ores exor­bi­tantes e sem reg­istro con­tá­bil.

Ex-fun­cionários Podem Colab­o­rar com a Justiça

Fontes próx­i­mas ao caso afir­mam que ex-fun­cionários e servi­dores do órgão pos­suem infor­mações detal­hadas sobre o esque­ma e estari­am dis­pos­tos a colab­o­rar com a Justiça. No entan­to, há temores de que o caso seja abafa­do, como já ocor­reu em out­ros escân­da­los no esta­do. O Maran­hão, que figu­ra entre os esta­dos com os piores índices socioe­conômi­cos do país, tam­bém enfrenta uma crise no Judi­ciário, com desem­bar­gadores e juízes afas­ta­dos por sus­peitas de cor­rupção. A pop­u­lação espera que, des­ta vez, as inves­ti­gações avancem e os respon­sáveis sejam punidos.

Declar­ações Polêmi­cas de Diego, Ger­ente da SINART

Segun­do per­mis­sionários da Rodoviária de São Luís, o ger­ente da SINART, Diego, teria feito declar­ações alar­mantes durante uma visi­ta recente à Rodoviária de Imper­a­triz, acom­pan­hado de Bár­bara da MOB. Ele afir­mou que a SINART “gas­ta o que tiv­er que gas­tar, mas não entre­ga a Rodoviária”. Além dis­so, Diego teria dito aber­ta­mente que sairá de São Luís “com muito din­heiro no bol­so”, rev­e­lando que vende espaços para pon­tos den­tro da rodoviária e fica com o din­heiro. Essas declar­ações reforçam as sus­peitas de um esque­ma de enriquec­i­men­to ilíc­i­to e cor­rupção no coração da admin­is­tração do ter­mi­nal. Enquan­to isso, a pop­u­lação maran­hense aguar­da respostas e espera que a justiça seja fei­ta.

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