A Polícia Federal está investigando se o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, foi um dos alvos de um plano criminoso que incluía assassinatos de autoridades e um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República. Dino, que na época era senador eleito e indicado para o Ministério da Justiça, pode ter sido identificado como “Juca” em um documento que detalhava as etapas da conspiração.
Na última terça-feira (19), a PF cumpriu mandados contra suspeitos de integrar a organização criminosa, que já teria planejado os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo os investigadores, o objetivo do grupo era desestabilizar a democracia e garantir a permanência de Jair Bolsonaro no poder. As evidências coletadas indicam que Flávio Dino também estaria na mira, sendo apontado como um dos nomes prioritários a serem eliminados.
O envolvimento de Dino na lista de alvos levanta novas questões sobre a abrangência da conspiração e os riscos enfrentados por figuras públicas que defendem o fortalecimento das instituições democráticas. A PF agora busca identificar conexões entre os suspeitos detidos e o suposto plano, além de confirmar se o apelido “Juca” se referia de fato ao atual ministro do STF. Até o momento, Dino não se pronunciou oficialmente sobre a investigação.