No dia 11 de outubro, a Justiça do Maranhão condenou o ex-deputado estadual Soliney de Sousa e Silva a cinco anos e cinco meses de reclusão em regime semiaberto, além do pagamento de 21 dias-multa. Ele foi considerado culpado por peculato. A pena será cumprida na Casa do Albergado, em São Luís. Além disso, seus direitos políticos foram suspensos durante o período da pena.
A denúncia do Ministério Público alegou que a nomeação de Silva para um cargo público foi criminosa e visava apenas benefício econômico indevido. Antes disso, em 2018, o MPMA já havia ajuizado uma ação civil por ato de improbidade administrativa contra o ex-deputado, após uma lavradora descobrir que seu nome estava na lista de funcionários do gabinete de Silva, na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, embora ela nunca tivesse trabalhado lá nem recebido pagamento.
O ex-deputado utilizou seu poder de nomeação para benefício próprio, resultando em prejuízos para a vítima e a configuração de vários crimes, incluindo falsificação de documento público, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.