A atuação nos bastidores de Marcus Brandão, irmão do governador do Maranhão, Carlos Brandão, tem gerado controvérsia nos corredores da política estadual e federal. Analistas políticos afirmam que ele estaria por trás dos discursos inflamados de deputados como Duarte Júnior, Rubens Pereira Júnior e Aluízio Mendes, que defendem a utilização da idade como critério de desempate na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA). A manobra, no entanto, pode ter efeitos colaterais, especialmente em Brasília, onde o Supremo Tribunal Federal (STF) tende a evitar influências de pressões políticas diretas.
Mesmo com a ofensiva retórica dos parlamentares, a história do STF aponta para decisões fundamentadas em jurisprudência, que pode, nesse caso, não favorecer a tese defendida por Brandão e seus aliados. Ao tentar forçar o embate público, a estratégia pode se transformar em um “tiro pela culatra”, facilitando uma decisão contrária ao interesse do grupo. Além disso, a tentativa de trazer o tema para os holofotes nacionais pode ser vista como um movimento desnecessário, que tensiona ainda mais o clima político.
O cenário se agrava com o impacto potencial dessa ação na política estadual. Até então, as negociações entre os grupos Dinistas e Brandionistas vinham avançando para apaziguar os conflitos internos. Contudo, o envolvimento de Marcus Brandão e o tom acalorado das manifestações podem reacender o impasse, dificultando um acordo que parecia próximo.
É aguardar e conferir…