Liberado durante o fim de semana, o primeiro dia útil da nova rotatória do Calhau — que teve um de seus acessos fechados — já começou com os problemas de sempre: os engarrafamentos quilométricos. Apesar de ainda não contar com os canteiros finalizados, a área de circulação dos veículos já está em utilização e mostra que a intervenção realizada pela gestão de Eduardo Braide (PSD) é insuficiente.
A prefeitura chegou a desembolsar quase R$ 8 milhões apenas para comprar um terreno por onde passa uma das vias que compõem o novo complexo viário.
A obra deveria ser a solução para os motoristas que precisam passar pelo encontro das Avenidas Professor Carlos Cunha, dos Holandeses e Colares Moreira. Os usuários da via também notaram as diferenças entre a projeção de computação gráfica divulgada nas redes sociais e a realidade, constatada no horário de pico da manhã.
A intervenção se junta a várias outras que estão em curso e não deram muito certo. Um exemplo é a rotatória da UEMA, na Cidade Operária que, após meses de obras, segue sendo ponto de congestionamentos e alagamentos. Outro insucesso foi a intervenção no retorno da Cohab, onde a prefeitura apenas transferiu os engarrafamentos para outros pontos da avenida Jerônimo de Albuquerque e, de quebra, prejudicou o tráfego na avenida São Sebastião.