Em entrevista, Iracema Vale afirma que base governista segue sendo maioria na Assembleia Legislativa

Em entrevista, Iracema Vale afirma que base governista segue sendo maioria na Assembleia Legislativa

A pres­i­dente do  Par­la­men­to Estad­ual foi entre­vis­ta­da no quadro Basti­dores, do Bom Dia Mirante, nes­ta sex­ta-feira

A pres­i­dente da Assem­bleia Leg­isla­ti­va do Maran­hão, dep­uta­da Irace­ma Vale (PSB), afir­mou que a base gov­ernista segue sendo maio­r­ia no Par­la­men­to Estad­ual. A afir­mação foi fei­ta durante entre­vista ao pro­gra­ma Bom Dia Mirante, na man­hã des­ta sex­ta-feira (22), na TV Mirante.

“Daqui para a frente vamos man­ter, depen­den­do da pau­ta apre­sen­ta­da”, desta­cou a par­la­men­tar na con­ver­sa com a jor­nal­ista Car­la Lima, no quadro Basti­dores.

A pres­i­dente da Ale­ma avaliou que a base gov­ernista pode ser ampli­a­da, diante dos resul­ta­dos pos­i­tivos alcança­dos pela atu­al gestão estad­ual. “O gov­er­nador Car­los Brandão (PSB) é con­cil­i­ador demais. É tran­qui­lo. É um gov­er­nador forte, que tem apre­sen­ta­do um grande tra­bal­ho para o Maran­hão e eu ten­ho certeza que vamos ter out­ras adesões à base gov­ernista”, pon­tu­ou.

Irace­ma Vale falou sobre a votação e aprovação, com ampla maio­r­ia, dos Pro­je­tos de Lei nº 476, 477, 478/2024, de auto­ria do Poder Exec­u­ti­vo, ocor­ri­da em sessão extra­ordinária nes­ta quin­ta-feira (21). Ela con­sider­ou que o ato pode ser tido como um ter­mômetro para o que deve ocor­rer na Casa nos próx­i­mos dois anos de seu novo manda­to.

A chefe do Leg­isla­ti­vo Estad­ual ressaltou que venceu, no dia 13 de novem­bro, a segun­da reeleição para a Presidên­cia da Casa, após a primeira ter sido judi­cial­iza­da e, por con­ta de decisões em out­ros esta­dos, a Assem­bleia ter se ante­ci­pa­do, se ade­quan­do para a real­iza­ção de novo pleito.

“Graças a Deus, logramos êxi­to pela ter­ceira vez”, afir­mou, con­tabi­lizan­do as três eleições das quais par­ticipou na Ale­ma.

Ao ser ques­tion­a­da, Irace­ma Vale tam­bém disse não se con­sid­er­ar víti­ma de vio­lên­cia políti­ca, ter­mo cita­do pela dep­uta­da Ana do Gás (PCdoB) na sessão plenária da quin­ta-feira (21). “Ela já foi secretária da Mul­her, é uma dep­uta­da que tem exper­iên­cia de mandatos, ela sabe como a Casa se com­por­ta­va com dep­uta­dos home­ns (na presidên­cia) e sabe como a Casa se com­por­ta ago­ra. Eu mes­ma não me sin­to víti­ma desse tipo de vio­lên­cia. Eu ten­to é com­bat­er, ten­to pas­sar tran­quil­i­dade, porque o meu papel é de medi­ação”, obser­vou.

Forças exter­nas

A pres­i­dente da Assem­bleia afir­mou, ain­da, que “forças exter­nas” influ­en­cia­ram o resul­ta­do das eleições para a presidên­cia da Mesa Dire­to­ra da Casa, real­iza­da no últi­mo dia 13 de novem­bro. Ao final do escrutínio, Irace­ma Vale e o dep­uta­do Oth­e­li­no Neto (SDD) ter­mi­naram com 21 votos cada, após dois turnos de votação, e a par­la­men­tar se reelegeu pelo critério de idade, con­forme deter­mi­na o Reg­i­men­to Inter­no da Assem­bleia.

“Havia sim em mim a con­vicção, pas­sa­da pelos próprios dep­uta­dos, que teríamos ape­nas dois votos con­trários. Vimos tam­bém que exis­tia um forte tra­bal­ho, uma forte influên­cia de forças exter­nas à Assem­bleia para que esse placar chegasse a 21 a 21”, disse Irace­ma Vale, durante a entre­vista.

Ela desta­cou tam­bém que não se con­sid­era traí­da pelos seus pares, pois cada dep­uta­do tem a liber­dade de votar de acor­do com a sua con­vicção. “Eu não quero falar em traição, pois cada dep­uta­do é con­vic­to do que quer e da ban­deira que rep­re­sen­ta”, frisou a par­la­men­tar.

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