O Governador Carlos Brandão começa a sentir o amargo sabor da traição, uma prática que se tornou recorrente em sua relação com aliados.
Conhecido por não honrar acordos políticos e por tentar boicotar aliados nas eleições de 2024, Brandão está empenhado em promover seu sobrinho, Orleans Brandão, como candidato. No entanto, ele tem encontrado dificuldades em angariar apoio político no estado.
Políticos consultados pelo núcleo do grupo Brandão relatam que as conversas têm sido sempre as mesmas, repletas de promessas de trabalho pelos municípios e discursos sobre municipalismo. Contudo, um prefeito da região Leste do estado desabafou: “Nada mudou. É a mesma história de sempre, e nunca cumpriram o que prometeram. Eu não caio mais nesse conto do vigário. Quando precisei do grupo Brandão no ano passado, eles apoiaram meu adversário, que acabou perdendo.”
Esse é o modus operandi do grupo Brandão: se fazem de vítimas enquanto apunhalam aliados pelas costas, para depois voltar pedindo ajuda como se nada tivesse acontecido.
Nem mesmo quem lhe fez Governador do estado escapou da deslealdade. Brandão afastou todo o grupo ligado ao atual ministro do STF, Flávio Dino, que o ajudou a se eleger. Essa ação é uma clara demonstração da ingratidão de Brandão em relação a quem lhe estendeu a mão.
Muitos prefeitos, vereadores e lideranças já manifestam que não seguirão o grupo nas próximas eleições. A desconfiança é palpável, e muitos acreditam que Orleans Brandão, candidato do governador, não possui chances reais de vencer as eleições para governador do Maranhão em 2026. Alguns, inclusive, que atualmente estão na esfera governamental, afirmam que a hora de se afastar está se aproximando.
A história ensina que o povo pode até esquecer a traição, mas jamais esquecerá o traidor. “Dirá Judas”.