Mesmo sem a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, já oficializou contratos milionários com bandas nacionais para o Carnaval da capital maranhense. A antecipação e os valores das contratações geraram indignação e levantaram questionamentos sobre a legalidade e a prioridade do uso dos recursos públicos. Apesar das críticas e do risco de ações judiciais, a gestão segue confiante na realização do evento.
De acordo com informações divulgadas, o orçamento destinado às atrações ultrapassa R$ 2 milhões. Entre os artistas contratados estão o grupo Menos é Mais (R$ 500 mil), Pablo do Arrocha (R$ 600 mil), Tony Sales (R$ 300 mil), Araketu (R$ 350 mil), Psirico (R$ 250 mil) e Mastruz com Leite (R$ 160 mil). A população questiona se, diante de problemas estruturais e sociais enfrentados pela cidade, esses gastos representam um uso responsável do dinheiro público.
Analistas e especialistas em gestão pública apontam para o risco de ações judiciais, uma vez que a contratação de shows sem a aprovação da LOA pode configurar improbidade administrativa.
