Na última segunda-feira (13), o vereador Beto Castro (PMB) anunciou durante a sessão da Câmara Municipal de São Luís que as assinaturas necessárias para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foram ultrapassadas. O parlamentar solicitou à Mesa Diretora o encaminhamento para formar a CPI, que investigará contratos firmados pela Prefeitura de São Luís.
Castro reiterou seu compromisso com transparência, destacando que a gestão municipal trabalha sobre possíveis fraudes. Ele apontou a falta de responsabilidade administrativa da atual gestão, acusando‑a de negligenciar áreas periféricas e bairros mais pobres.
A CPI conta com 23 assinaturas, conforme informado pelo vereador. Em resposta às ações da prefeitura, Castro enfatizou a determinação em avançar com o trabalho, ressaltando que as assinaturas necessárias foram obtidas.
Paralelamente, o presidente da Câmara, vereador Paulo Victor (PSDB), destacou a importância da CPI em um vídeo publicado em sua conta no Instagram. Ele revelou suspeitas de superfaturamento em contratos emergenciais da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), envolvendo a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
Paulo Victor denunciou que a prefeitura fraudou um contrato na Semosp, alegando um superfaturamento de R$ 6 milhões, pagos por empreiteiras através de propina para a campanha eleitoral de 2022, beneficiando o irmão do prefeito, Fernando Braide.
O presidente da Câmara afirmou que a CPI será iniciada em breve, respaldada por provas contundentes. Ele também apontou a participação direta do secretário da Semosp, David Col Debella, no esquema de recebimento de propina. Alegações incluem contratos, prints e registros que confirmam a ligação dos irmãos Braide com empreiteiros, e Paulo Victor prometeu que as “máscaras vão cair”