A máquina de tomografia do hospital Djalma Marques, conhecido como Socorrão 1, está parada há semanas, obrigando os pacientes a se deslocarem para outros hospitais em busca de um exame essencial para diagnósticos precisos. A situação agrava o atendimento de urgência e emergência, colocando em risco a saúde de muitos cidadãos que dependem do serviço público.
Paralelamente, o prefeito Eduardo Braide anunciou a contratação de atrações nacionais para as festividades de São João, com um custo que ultrapassa os três milhões de reais. A decisão de alocar uma quantia tão significativa para eventos festivos, enquanto um equipamento vital para a saúde pública permanece inoperante, gerou revolta entre os moradores e profissionais da saúde.
Até o momento, o Ministério Público não se manifestou sobre essa discrepância orçamentária que envolve a gestão municipal. A falta de ação das autoridades competentes aumenta a sensação de descaso e negligência em relação à infraestrutura de saúde da cidade, que é crucial para salvar vidas em situações de emergência.
Para organizar o São João de São Luís, foi contratada a empresa Instituto Movimentação para o Desenvolvimento Social (IMDS), com um custo total de R$ 9.800.000,00. A revelação do vencedor do contrato e o montante envolvido intensificaram as críticas à gestão municipal, que parece priorizar entretenimento em detrimento da saúde pública.