URGENTE !! STF afasta Procurador-Geral do Maranhão por descumprimento de ordem e suspeita de nepotismo cruzado

URGENTE !! STF afasta Procurador-Geral do Maranhão por descumprimento de ordem e suspeita de nepotismo cruzado

 

Em uma decisão que prom­ete estreme­cer o cenário políti­co maran­hense, o min­istro Alexan­dre de Moraes, do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), deter­mi­nou o afas­ta­men­to ime­di­a­to do Procu­rador-Ger­al do Esta­do, Valdênio Nogueira Cam­in­ha. Ele é acu­sa­do de des­cumprir ordens judi­ci­ais e de favore­cer ali­a­dos em um supos­to esque­ma de nepo­tismo cruza­do. A medi­da foi toma­da após denún­cia do par­tido Sol­i­dariedade, que apon­tou irreg­u­lar­i­dades em nomeações envol­ven­do o gov­er­nador Car­los Brandão (PSB), a Assem­bleia Leg­isla­ti­va, a Com­pan­hia Maran­hense de Gás (GASMAR) e o SEBRAE-MA.

A crise teve iní­cio em out­ubro de 2024, quan­do o STF sus­pendeu as nomeações de cin­co servi­dores, entre eles Gilber­to Lins Neto, então pres­i­dente da Empre­sa Maran­hense de Admin­is­tração Por­tuária (EMAP), por sus­pei­ta de nepo­tismo cruza­do. Mes­mo após a ordem judi­cial, Lins Neto per­maneceu no car­go e receben­do salário, suposta­mente com o aval da Procu­rado­ria-Ger­al do Esta­do (PGE). Doc­u­men­tos obti­dos pelo STF mostram que ele, inclu­sive, inte­grou uma comi­ti­va ofi­cial do gov­er­nador em novem­bro, um mês após sua exon­er­ação ter sido deter­mi­na­da pela Corte.

O caso gan­hou novos con­tornos quan­do veio à tona que o fil­ho do procu­rador-ger­al, Mar­cos Antônio Canário Cam­in­ha, havia sido nomea­do para a asses­so­ria jurídi­ca da EMAP durante o proces­so. Para agravar as sus­peitas, o chefe da asses­so­ria espe­cial da PGE assum­iu a presidên­cia do con­sel­ho da empre­sa, lev­an­tan­do fortes indí­cios de tro­ca de favores. Segun­do Moraes, ess­es fatos evi­den­ci­am “desvio de final­i­dade” e vio­lação dos princí­pios da moral­i­dade e da impes­soal­i­dade admin­is­tra­ti­va.

Em sua defe­sa, Valdênio Cam­in­ha ale­gou que o pare­cer da PGE que man­teve os paga­men­tos foi emi­ti­do antes da decisão do STF e que a exe­cução da ordem judi­cial não é de sua com­petên­cia. Já o gov­er­no do Maran­hão afir­mou que a manutenção de salários em casos de afas­ta­men­to caute­lar está pre­vista em lei. Moraes, no entan­to, rechaçou os argu­men­tos, afir­man­do que a deter­mi­nação do STF era clara e que a PGE agiu com “dolo e ple­na con­sciên­cia” ao retar­dar as exon­er­ações.

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A decisão foi dura: além de afas­tar Cam­in­ha, o min­istro proibiu que ele assuma qual­quer car­go públi­co no Maran­hão e adver­tiu o gov­er­nador Car­los Brandão sobre pos­sív­el respon­s­abi­liza­ção por impro­bidade admin­is­tra­ti­va caso a ordem seja des­cumpri­da. A medi­da inten­si­fi­ca a ten­são entre o STF e o Exec­u­ti­vo estad­ual, já mar­ca­do por denún­cias de nepo­tismo e favorec­i­men­to políti­co. Enquan­to o Sol­i­dariedade comem­o­ra a decisão como vitória con­tra a cor­rupção, ali­a­dos de Brandão falam em “inter­fer­ên­cia inde­v­i­da” do Judi­ciário, veja a decisão Afas­ta­men­to do procu­rador

 

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