Trabalhadores da CAEMA ameaçam paralisação no Natal após descumprimento de acordo coletivo

Trabalhadores da CAEMA ameaçam paralisação no Natal após descumprimento de acordo coletivo

 

O Sindi­ca­to dos Urban­itários do Maran­hão (STIUMA) noti­fi­cou a direção da Com­pan­hia de Sanea­men­to Ambi­en­tal do Maran­hão (CAEMA) neste fim de sem­ana e, nova­mente, nes­ta segun­da-feira (23/12), pelo não paga­men­to do tíquete natal­i­no, bene­fí­cio pre­vis­to no Acor­do Cole­ti­vo de Tra­bal­ho. A parcela, que sem­pre foi garan­ti­da em anos ante­ri­ores, deixou de ser paga pela gestão atu­al, lid­er­a­da pelo pres­i­dente da CAEMA, Mar­cos Aurélio Alves Fre­itas, mes­mo com o acor­do em vig­or. O des­cumpri­men­to pode levar à par­al­isação das ativi­dades, deixan­do o fornec­i­men­to de água e sanea­men­to com­pro­meti­do durante as fes­tas de fim de ano.

Ape­sar de pro­pa­gan­das do gov­er­no estad­ual, sob a gestão de Car­los Brandão, exaltarem boas práti­cas admin­is­tra­ti­vas, os tra­bal­hadores da CAEMA enfrentam difi­cul­dades que expõem um cenário con­tra­ditório. Além do des­cumpri­men­to do acor­do, o sindi­ca­to denun­cia que a gestão atu­al tem toma­do medi­das con­sid­er­adas autoritárias, como a ten­ta­ti­va de proibir assem­bleias sindi­cais no pátio da com­pan­hia. Essa ati­tude é vista pelo STIUMA como um retro­ces­so, com­para­do ao perío­do de repressão durante o regime mil­i­tar.

Out­ro pon­to críti­co envolve denún­cias de assé­dio moral con­tra tra­bal­hadores. Em Vitória do Mearim, por exem­p­lo, hou­ve relatos de con­t­role exces­si­vo do tem­po des­ti­na­do ao uso do ban­heiro por parte de gestores locais. O sindi­ca­to solic­i­tou que a empre­sa apure as denún­cias, garan­ti­n­do o con­tra­ditório e a ampla defe­sa, mas até o momen­to não hou­ve respostas conc­re­tas da direção da com­pan­hia, veja o áudio estar­rece­dor da gesto­ra de Vitória do Mearim:

Diante do desca­so, o STIUMA já ini­ciou medi­das judi­ci­ais para cobrar o paga­men­to do tíquete natal­i­no e, caso a situ­ação não seja resolvi­da até o final do dia, con­vo­cará os tra­bal­hadores para decidir sobre a par­al­isação. Segun­do o sindi­ca­to, a cat­e­go­ria poderá sus­pender as ativi­dades, deixan­do mil­hares de maran­hens­es sem serviços essen­ci­ais durante o Natal e o Ano Novo, caso a CAEMA não honre o acor­do.

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