Na manhã desta sexta-feira, o centro político do Maranhão virou palco de revolta. Professores da rede estadual cercaram a entrada do Palácio dos Leões para exigir que o governo Carlos Brandão repasse integralmente aos educadores os juros do FUNDEB, direito garantido por lei. Com faixas, apitos e palavras de ordem, eles denunciaram que estão sendo ignorados pelo Executivo e criticaram duramente o Sinproesema, sindicato que, segundo os manifestantes, quer abocanhar parte do dinheiro para pagar advogados.
O clima esquentou quando líderes do movimento apontaram que, além do descaso com a categoria, o governo estaria “inventando manobras” para não cumprir a obrigação. Professores relataram que não há qualquer diálogo, e que a política educacional de Brandão caminha no sentido oposto ao que o Maranhão precisa. “Queremos educação de verdade, não migalhas”, gritou uma das representantes, ecoando a indignação da classe.
A polêmica se intensifica com denúncias de que, na primeira remessa do pagamento dos juros do FUNDEB, parte dos recursos teria sido desviada para uma empresa suspeita ligada à família do governador. O caso, que já foi denunciado por vários portais de notícias estadual e nacional.