Polícia conclui contagem do dinheiro encontrado em veículo no Renascença; Proprietário é funcionário da Prefeitura de São Luís

Polícia conclui contagem do dinheiro encontrado em veículo no Renascença; Proprietário é funcionário da Prefeitura de São Luís

 

A Super­in­tendên­cia de Inves­ti­gação Crim­i­nal (Seic) da Polí­cia Civ­il do Maran­hão con­cluiu a con­tagem do din­heiro encon­tra­do na terça-feira (30) no por­ta-malas de um veícu­lo aban­don­a­do no bair­ro Jardim Renascença, em São Luís. O val­or total apreen­di­do foi de R$ 1.109.350,00. A con­tagem do din­heiro, real­iza­da ao lon­go da noite, con­tou com o auxílio de máquinas de con­tagem de cédu­las cedi­das por ban­cos, dev­i­do à grande quan­ti­dade de notas.

De acor­do com o del­e­ga­do Augus­to Bar­ros, tit­u­lar da Seic, o pro­pri­etário do veícu­lo já se apre­sen­tou à sede da super­in­tendên­cia, acom­pan­hado de um advo­ga­do, mas optou por per­manecer em silên­cio. Essa ati­tude difi­cul­ta o avanço das inves­ti­gações, segun­do o del­e­ga­do. Durante a sem­ana, a polí­cia plane­ja apro­fun­dar as inves­ti­gações, bus­can­do ima­gens de câmeras de segu­rança e ras­tre­an­do a origem e o des­ti­no do din­heiro, para deter­mi­nar se ele pas­sou por insti­tu­ições finan­ceiras.

Além do pro­pri­etário do veícu­lo, a polí­cia ouviu o porteiro e a síndi­ca do con­domínio onde o car­ro foi encon­tra­do. As infor­mações forneci­das por eles se limi­tam às cir­cun­stân­cias em que o veícu­lo foi descober­to, indi­can­do que já sabi­am da pre­sença do din­heiro no por­ta-malas, que aparente­mente foi aber­to por alguém antes da chega­da das autori­dades. O din­heiro esta­va acondi­ciona­do em caixas de papelão, uma das quais já esta­va aber­ta, lev­an­tan­do a pos­si­bil­i­dade de que parte da quan­tia ten­ha sido sub­traí­da por curiosos.

O pro­pri­etário do veícu­lo, iden­ti­fi­ca­do como Car­los Augus­to Diniz da Cos­ta, con­heci­do como “Mak­i­las”, é fun­cionário da Sec­re­taria Munic­i­pal de Infor­mação e Tec­nolo­gia (Semit) da Prefeitu­ra de São Luís. Lev­a­do para depor na Super­in­tendên­cia Estad­ual de Inves­ti­gações Crim­i­nais (Seic), ele preferiu man­ter o silên­cio após a chega­da de seu advo­ga­do. A inves­ti­gação con­tin­ua para esclare­cer a origem e o des­ti­no do din­heiro encon­tra­do.

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