Justiça reverteu desclassificação de empresa baiana em licitação polêmica
O processo licitatório para a administração do terminal rodoviário de São Luís continua gerando controvérsias após uma decisão judicial que anulou a desclassificação da empresa Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Ltda. (SINART). Inicialmente inabilitada por não atender aos requisitos do edital, a empresa baiana conseguiu reverter sua exclusão na Justiça, levantando questionamentos sobre a lisura do certame.
A licitação, que previa a concessão para gestão do terminal, havia habilitado apenas a RMC Comércio e Serviços, empresa maranhense que atendeu integralmente aos critérios estabelecidos. No entanto, a SINART recorreu judicialmente contra sua inabilitação, alegando interpretação equivocada das exigências do edital. Após ter o pedido negado em primeira instância, a empresa obteve decisão favorável do Tribunal de Justiça do Maranhão, permitindo sua reentrada na disputa.
Com a reavaliação das propostas, uma terceira empresa, sediada em São Paulo, foi eliminada na fase de análise de preços. No final, a SINART sagrou-se vencedora ao apresentar um valor ligeiramente inferior ao da RMC, fato que gerou insatisfação e suspeitas sobre influências externas na decisão judicial.
Fontes ligadas às investigações deste blog sugerem que a reviravolta pode estar associada a um possível e suposto esquema de favorecimento dentro do Tribunal de Justiça. Informações preliminares indicam que o advogado da SINART estaria sob monitoramento eletrônico, o que reforça as suspeitas sobre irregularidades na concessão da decisão judicial. Além disso, a participação de políticos influentes e ex-gestores da MOB está sendo alvo de investigações preliminares.
Outro ponto que chama atenção é a suposta ligação entre a decisão judicial e um escritório de advocacia anteriormente mencionado em outros escândalos envolvendo liminares questionáveis no TJ-MA. Rumores nos bastidores apontam para a possível e supostas negociação de valores e bens de luxo em troca de favorecimento à SINART. Em um episódio recente, o incêndio de uma lancha em um condomínio de alto padrão em Barreirinhas levantou especulações sobre sua possível relação com o caso.
Diante da polêmica, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já estaria acompanhando o caso, enquanto o Ministério Público e o MPF avalia a abertura de uma investigação federal sobre possíveis irregularidades. Servidores, permissionários da rodoviária e ex-funcionários da MOB provavelmente serão chamados para serem ouvidos. Enquanto isso, especula-se que uma nova empresa, supostamente ligada a familiares do atual governador, esteja cotada para assumir a gestão do terminal, aumentando ainda mais a tensão em torno da disputa.
Em outras matérias mostraremos afundo sobre essa polêmica entorno da rodoviária …