Pesquisas distorcidas no Maranhão com índices desconexos da realidade do estado são divulgadas na internet

Pesquisas distorcidas no Maranhão com índices desconexos da realidade do estado são divulgadas na internet

A família Brandão está ten­tan­do, de for­ma insis­tente, impor o sobrin­ho do Gov­er­nador, Orleans Brandão, ao povo maran­hense. Com um pro­je­to clara­mente famil­iar, em um esta­do onde os índices de pobreza são alar­mantes e a per­spec­ti­va de vida da pop­u­lação é pre­ocu­pante, essa ten­ta­ti­va de con­tinuidade famil­iar lev­an­ta sérias questões.

Orleans Brandão, sem qual­quer exper­iên­cia prévia na vida públi­ca, exce­to por um car­go na sec­re­taria de esta­do para assun­tos munic­i­pal­is­tas cri­a­da em 2024 — que muitos con­sid­er­am uma manobra para aco­modá-lo — ten­ta se posi­cionar como can­dida­to ao Gov­er­no do Maran­hão. No entan­to, sua tra­jetória políti­ca é mar­ca­da pela fal­ta de con­hec­i­men­to e habil­i­dade para gerir um esta­do tão com­plexo e diver­so.

Pesquisas que colo­cam Orleans no topo, como se fos­se o maran­hense mais con­heci­do, são, no mín­i­mo, ques­tionáveis. Essas sonda­gens pare­cem igno­rar a real­i­dade vivi­da pela pop­u­lação e soam mais como uma estraté­gia de mar­ket­ing políti­co do que um reflexo ver­dadeiro do sen­ti­men­to pop­u­lar. É uma utopia ou uma fal­ta de bom sen­so?

O povo do Maran­hão já viven­ciou tem­pos de oli­gar­quias e não acei­ta mais ser gov­er­na­do por inter­ess­es famil­iares. O atu­al momen­to do esta­do é mar­ca­da pelo poder famil­iar que ben­e­fi­ci­am ape­nas uma elite, enquan­to a maio­r­ia da pop­u­lação con­tin­ua a enfrentar desafios sérios.

Essas pesquisas, que ten­tam ele­var Orleans Brandão, devem ser vis­tas com ceti­cis­mo. Elas não rep­re­sen­tam a von­tade do povo, “bas­ta andar nas cidades” mas sim uma ten­ta­ti­va de manip­u­lação políti­ca que igno­ra os ver­dadeiros anseios e neces­si­dades dos maran­hens­es. O Maran­hense já deixou claro que o esta­do quer e merece líderes com­pro­meti­dos com o bem-estar da pop­u­lação, e não mais uma ten­ta­ti­va de per­pet­u­ar dinas­tias famil­iares.

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