Ou apoia “Orleões” ou deixa o governo: Brandão impõe lealdade ao projeto familiar

Ou apoia “Orleões” ou deixa o governo: Brandão impõe lealdade ao projeto familiar

 

Segun­do fontes con­fiáveis dos basti­dores do Palá­cio dos Leões, o gov­er­nador Car­los Brandão e seu irmão, o Mar­cus Brandão, estari­am impon­do uma espé­cie de ulti­ma­to a inte­grantes do gov­er­no: ou declar­am apoio ao sobrin­ho do gov­er­nador — pré-can­dida­to à sucessão estad­ual — ou serão sim­ples­mente afas­ta­dos. A pressão estaria sendo fei­ta de for­ma efe­ti­va e vela­da, mas efi­caz, com relatos de con­strang­i­men­to entre ali­a­dos que resistem à car­til­ha impos­ta pelo clã Brandão.

Nes­ta sem­ana, são esper­adas novas adesões públi­cas ao “pro­je­to Orleões”, como tem sido chama­do ironi­ca­mente o plano de sucessão famil­iar artic­u­la­do den­tro do gov­er­no. Uma dessas declar­ações deve par­tir de alguns que ain­da não declararam apoio, rev­e­lando que até fig­uras tradi­cional­mente dis­tantes do grupo Brandão estari­am ceden­do à força das con­veniên­cias ou ao temor de retal­i­ações.

A práti­ca lem­bra os tem­pos mais duros da políti­ca coro­nelista: quem man­da tem nome, sobrenome e pro­je­to próprio. O gov­er­no do Maran­hão vai se trans­for­man­do num ver­dadeiro puxad­in­ho dos inter­ess­es empre­sari­ais e famil­iares do grupo Brandão, enquan­to os órgãos de con­t­role seguem em silên­cio abso­lu­to, igno­ran­do as evidên­cias de nepo­tismo explíc­i­to e o uso da máquina públi­ca para fins eleitorais pes­soais.

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