A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está no centro de uma polêmica após o blog Ilha Rebelde denunciar supostos esquemas de favorecimento e nepotismo na concessão de bolsas e no uso de recursos públicos. As acusações envolvem diretamente a gestão do reitor Fernando Carvalho e do pró-reitor da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES), Danilo Lopes. Estudantes e professores relatam que benefícios são concentrados em grupos específicos, enquanto projetos essenciais são negligenciados, gerando revolta na comunidade acadêmica.
Denúncias de nepotismo abalam a UFMA
Entre as alegações mais graves estão casos de nepotismo. Relatos indicam que familiares de integrantes da gestão estariam acumulando bolsas e diárias, muitas vezes sem ligação direta com as áreas dos projetos. Além disso, estudantes apontam que os processos de concessão não têm seguido trâmites regulares, levantando suspeitas sobre a transparência das decisões. “Como a UFMA trata questões de nepotismo? Como a esposa pode pedir bolsa para o marido? Isso é permitido?”, questionou um aluno, destacando a frustração daqueles que veem suas solicitações negadas.
Recursos concentrados em grupo específico
A denúncia também aponta que recursos institucionais, como veículos oficiais e diárias, estariam sendo amplamente utilizados por um núcleo específico, o BAITES, que teria acesso privilegiado à reitoria. Enquanto isso, outros projetos enfrentam dificuldades devido à suposta falta de verba e infraestrutura. “Enquanto poucos são beneficiados, a maioria sofre com o descaso”, disse um professor, ressaltando o impacto da desigualdade no ambiente acadêmico.
Gestão sob suspeita e desigualdades gritantes
A gestão atual é acusada de ignorar a isonomia na concessão de auxílios, ampliando desigualdades dentro da universidade. Alunos em situação de vulnerabilidade têm seus pedidos recusados, enquanto outros, próximos à administração, recebem múltiplos benefícios. Há ainda acusações de que estudantes antes críticos da gestão agora estariam alinhados à reitoria em troca de vantagens, enfraquecendo a luta por mudanças na universidade.
Clamor por investigação e justiça
A comunidade acadêmica exige respostas imediatas e transparência sobre as acusações. A gravidade das denúncias coloca a UFMA em uma situação delicada, exigindo ação do Ministério Público Federal (MPF) para investigar o caso. “A universidade não pode ser um espaço de privilégios e favorecimentos”, declarou um docente. As vozes que pedem justiça ecoam por uma administração mais justa e comprometida com os princípios da equidade e da ética no serviço público, veja a matéria com provas no link do ilha rebelde https://ilharebelde.com/esquemas-de-bolsas-na-ufma-denuncias-de-nepotismo-favorecimento-e-aparelhamento/