MP deve investigar contrato suspeito da empresa baiana que administra a rodoviária de São Luís

MP deve investigar contrato suspeito da empresa baiana que administra a rodoviária de São Luís

 

A polêmi­ca em torno da admin­is­tração da rodoviária de São Luís gan­hou um novo capí­tu­lo após denún­cias feitas pelo dep­uta­do estad­ual Welling­ton do Cur­so e por este blog. O Min­istério Públi­co deve abrir inves­ti­gação sobre o con­tra­to da empre­sa baiana que, ape­sar de ter sido desclas­si­fi­ca­da no proces­so lic­i­tatório, con­tin­ua gerindo o ter­mi­nal graças a uma lim­i­nar judi­cial. O caso lev­an­ta sus­peitas de favorec­i­men­to e irreg­u­lar­i­dades que pre­cisam ser esclare­ci­das.

Além das taxas abu­si­vas cobradas dos com­er­ciantes e da ameaça con­stante de expul­são, a per­manên­cia da empre­sa no coman­do do ter­mi­nal gera ques­tion­a­men­tos. A empre­sa maran­hense, que obteve vitórias na Justiça para assumir a gestão, nun­ca con­seguiu efe­ti­var a tran­sição. Isso reforça a tese de que há supos­tos inter­ess­es ocul­tos nos basti­dores, ben­e­fi­cian­do um grupo especí­fi­co e prej­u­di­can­do tra­bal­hadores locais.

Durante sessão na Assem­bleia Leg­isla­ti­va, o dep­uta­do Welling­ton do Cur­so trouxe novas denún­cias sobre o con­tra­to, aler­tan­do para pos­síveis fraudes e favorec­i­men­to na escol­ha da empre­sa baiana. Ele afir­mou que há indí­cios de manip­u­lação do proces­so para garan­tir que o grupo con­tin­ue admin­is­tran­do o ter­mi­nal, mes­mo sem respal­do legal. O par­la­men­tar cobrou respostas dos órgãos fis­cal­izadores e exigiu providên­cias urgentes para pro­te­ger os dire­itos dos per­mis­sionários.

“A empre­sa que está lá não gan­hou lic­i­tação, está por meio judi­cial (sic)… a situ­ação lá é de caos”, denun­ciou Welling­ton. As declar­ações do dep­uta­do aumen­tam a pressão sobre o Min­istério Públi­co e out­ras insti­tu­ições, que ago­ra pre­cisam agir para esclare­cer o impasse. Out­ros dois dep­uta­dos e vereadores de São Luís tam­bém man­i­fes­taram inter­esse em apro­fun­dar as inves­ti­gações.

Diante da gravi­dade das acusações, uma comis­são da Assem­bleia Leg­isla­ti­va deve dis­cu­tir o caso na próx­i­ma sem­ana, aten­den­do a um pedi­do de Welling­ton do Cur­so. A expec­ta­ti­va é que a inves­ti­gação tra­ga à tona even­tu­ais irreg­u­lar­i­dades, incluin­do sus­peitas de propina e com­er­cial­iza­ção ile­gal de espaços den­tro da rodoviária.
Em out­ras posta­gens ire­mos atu­alizar sobre a situ­ação da rodoviária de São Luís.

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