A deputada estadual Mical Damasceno resolveu virar paladina da moralidade ao questionar a candidatura de Felipe Camarão, mesmo diante de um caso ainda sob investigação e cercado de contradições. A trama contra o o vice-governador envolve figuras já conhecidas por escândalos, como o ex-prefeito de Urbano Santos — preso por corrupção e atual faz tudo da presidência da alema —, e um laudo suspeito feito às pressas no interior, quando o suposto caso teria ocorrido na capital. Estranhamente, Mical não vê problema em apoiar Jair Bolsonaro, que já atacou publicamente a deputada Maria do Rosário com frases misóginas e ofensivas como “não te estupro porque você não merece” e a chamou de “vagabunda”.
A incoerência de Mical vai além: ela própria protagonizou um episódio de racismo religioso ao desrespeitar sacerdotes de religiões de matriz africana, sem que houvesse qualquer consequência dentro da Assembleia Legislativa do Maranhão — onde a presidência fez vista grossa. Fica evidente o uso de dois pesos e duas medidas: enquanto é conivente com figuras de extrema direita com histórico comprovado de violência verbal e moral, tenta linchar publicamente um adversário político antes mesmo da apuração dos fatos. Mical Damasceno, com esse histórico, definitivamente não é régua moral para julgar ninguém, relembre o vídeo de Bolsonaro agredindo a deputada Maria do Rosário:
Em tempo : essa trama orquestrada está fortalecendo Camarão …