Escândalo em Carolina: Candidato a Prefeito e vice são flagrados comprando votos

Escândalo em Carolina: Candidato a Prefeito e vice são flagrados comprando votos

A Justiça Eleitoral está inves­ti­gan­do um caso grave de cap­tação ilíci­ta de sufrá­gio envol­ven­do Jayme Fon­se­ca Espíri­to San­to, can­dida­to a prefeito de Car­oli­na – MA, e seu vice-can­dida­to Giliard Sil­va Oliveira. O caso foi denun­ci­a­do após a descober­ta de práti­cas ile­gais durante a cam­pan­ha, que visam cor­romper a liber­dade de escol­ha dos eleitores, desre­spei­tan­do as regras do proces­so eleitoral. De acor­do com a denún­cia, a ação con­tou ain­da com o apoio de cabos eleitorais que atu­aram dire­ta­mente na transação finan­ceira ilíci­ta para garan­tir votos.

No dia 30 de setem­bro de 2024, Giliard Sil­va Oliveira, vice-can­dida­to de Jayme, foi fla­gra­do ofer­e­cen­do R$ 600,00 a um eleitor em tro­ca do voto. O acor­do foi feito em um encon­tro na casa de um apoiador, Sr. Ander­son Sarai­va, e o diál­o­go entre ambos foi reg­istra­do em vídeo, no qual Giliard prom­ete o paga­men­to de R$ 600,00 em tro­ca do apoio políti­co. Ele instrui o eleitor a apoiar o can­dida­to Jayme Fon­se­ca e o vereador Chiquin­ho Bringel, deixan­do claro que o paga­men­to não pas­saria pelo comitê, mas seria feito dire­ta­mente a ele.

A sequên­cia de atos ilíc­i­tos é ain­da mais agrava­da por uma trans­fer­ên­cia bancária real­iza­da por Clo­vis Busa­glo Neto, cabo eleitoral, que envi­ou R$ 200,00 ao eleitor envolvi­do. Pos­te­ri­or­mente, out­ra quan­tia de R$ 400,00 foi entregue em espé­cie por Ander­son Sarai­va, total­izan­do os R$ 600,00 prometi­dos. Essa transação finan­ceira reforça a intenção dos envolvi­dos de garan­tir votos de for­ma fraud­u­len­ta, violan­do grave­mente o princí­pio da liber­dade de voto e os dire­itos eleitorais do cidadão.

As evidên­cias, que incluem o vídeo do diál­o­go entre Giliard e o eleitor, com­pro­vantes de trans­fer­ên­cia bancária e fotos dos cabos eleitorais em ação, demon­stram que a práti­ca de com­pra de votos foi orga­ni­za­da e pre­med­i­ta­da pelos can­didatos. Essa situ­ação fere de maneira clara os princí­pios da Justiça Eleitoral e colo­ca em risco a inte­gri­dade do proces­so democráti­co, com­pro­m­e­tendo a igual­dade de opor­tu­nidades entre os can­didatos e a cred­i­bil­i­dade das eleições em Car­oli­na. A denún­cia foi pro­to­co­la­da e aguar­da inves­ti­gação para que as dev­i­das punições sejam apli­cadas, caso se com­pro­ve a irreg­u­lar­i­dade, veja umas das fotos inves­ti­gadas que está na peça judi­cial:

 

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