O prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho, tentou nesta semana dar um passo considerado decisivo para reorganizar as finanças do município: fechar um acordo para o pagamento parcelado e legal das dívidas previdenciárias acumuladas ao longo de várias gestões anteriores. A iniciativa, amparada pela PEC 66 2023, busca corrigir um passivo histórico sem colocar a prefeitura em risco financeiro, garantindo fôlego fiscal e continuidade dos serviços públicos.
A PEC 66 2023 representa uma mudança significativa na gestão das finanças públicas ao permitir a renegociação de dívidas judiciais e previdenciárias de estados e municípios. O objetivo é claro: evitar o colapso financeiro dos entes federativos, assegurar previsibilidade orçamentária e permitir investimentos essenciais, algo que São José de Ribamar há anos não conseguia fazer por estar sufocada por débitos herdados.
Apesar disso, um grupo de vereadores supostamente ligados ao vice-prefeito tentou impedir o avanço do acordo dentro da Câmara Municipal. Mesmo derrotados na votação, os parlamentares passaram a ameaçar judicializar a decisão, numa tentativa de barrar um processo que, segundo a gestão, está totalmente respaldado pela legislação federal e, portanto, sem qualquer irregularidade jurídica.
Nos bastidores, a movimentação é vista como uma clara tentativa de criar uma cortina de fumaça para ofuscar as obras que a atual gestão vem executando no município. Intervenções prometidas por administrações passadas e jamais realizadas agora começam a sair do papel, como a pavimentação de ruas e travessas do Alto do Turu, além da conclusão da drenagem profunda da Estrada Nossa Senhora da Vitória, um corredor estratégico que beneficia Ribamar, São Luís e Paço do Lumiar.


Além das obras de infraestrutura, Dr. Julinho também anunciou o pagamento de 100 por cento dos recursos destinados às escolas beneficentes do município, reforçando o discurso de responsabilidade fiscal e compromisso social. Enquanto isso, a tentativa de barrar o pagamento de dívidas antigas levanta uma pergunta incômoda: quem realmente perde quando a política tenta sabotar o equilíbrio financeiro de São José de Ribamar?
