O novo formato do Mundial de Clubes da FIFA tem sido alvo de críticas, principalmente pela sobrecarga no calendário dos jogadores. A polêmica ganhou força após declarações de Javier Tebas, presidente de LaLiga, que afirmou na última quarta-feira (18) que o torneio, com mais datas e confrontos, compromete a saúde dos atletas. O cenário é ainda mais alarmante para os clubes brasileiros, que chegam ao torneio com uma carga significativamente superior de jogos em comparação a times europeus.
Entre junho de 2024 e junho de 2025, Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras disputaram 70 partidas ou mais — o Rubro-Negro lidera com impressionantes 78 jogos, 21 a mais que o Chelsea, seu rival recente no Mundial. Enquanto o Real Madrid é o único europeu com mais de 60 partidas no período (62), outros participantes da UEFA não passaram de 59. A diferença expõe a já conhecida sobrecarga do futebol brasileiro e reforça os questionamentos sobre o impacto físico e competitivo no desempenho dos times sul-americanos no torneio.