O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, decidiu reagir ao fiasco político-administrativo de sua gestão, refletido nos números das pesquisas recentes que o colocam em um patamar pior do que o do ex-prefeito João Castelo, o primeiro prefeito da capital a não conseguir a reeleição em 2012.
Com uma aprovação abaixo de 30% nas pesquisas, Braide acendeu o alerta vermelho e iniciou a caça às bruxas em sua gestão, a fim de perseguir vereadores críticos de seu governo e punir aqueles que considera que não estão trabalhando para sua reeleição.
Nesta quarta-feira (30), por meio de um porta-voz na imprensa, Braide prometeu uma grande reforma administrativa para acomodar novos aliados. Isso ocorre porque, após dois anos e oito meses de governo, é impossível citar cinco ou seis nomes de secretários da administração municipal, tamanha a inexpressividade dos auxiliares do prefeito.
Eduardo Braide também colocou um alvo na testa de vereadores que fazem críticas a ele e iniciou a demissão de centenas de servidores que faziam a máquina municipal funcionar.
O desespero tomou conta do Palácio de La Ravardière. A pouco mais de um ano das eleições, o atual prefeito corre para reverter o cenário de colapso administrativo, esquizofrenia política e incompetência em fornecer respostas para os problemas de São Luís para além da Avenida dos Holandeses.